sábado, 9 de junho de 2012

Câncer de Colo do Útero: o que é,

Câncer de Colo do Útero: o que é, causas, sintomas e tratamentos
Útero Também conhecido como câncer de Cérvice Uterina, o câncer de colo do útero é o tipo mais comum nas mulheres brasileiras, sendo o que mais mata em todo o Brasil, além de ser responsável por cerca de 24% de todos os cânceres, fazendo mais de 4.800 vítimas fatais por ano. Ele se forma no colo uterino, parte inferior do útero, o qual se conecta com a vagina. É um tipo de câncer de crescimento relativamente lento, podendo na maioria das vezes ser assintomático.
Existem vários fatores de risco para o câncer de colo uterino, alguns deles são:
  • Gravidez precoce (antes dos 18 anos);
  • Início precoce da atividade sexual (antes dos 18);
  • Cigarro;
  • Vários parceiros sexuais;
  • Infecção pelos vírus HPV e HSV;
  • Falta de higiene;
  • Baixa renda.
Como dito anteriormente, é um tipo de câncer que muitas vezes apresenta um quadro assintomático, porém, quando já evoluído, pode apresentar sintomas como:
  • Sangramento vaginal logo após o ato sexual;
  • Sangramento vaginal ocasional (de vez em quando);
  • Secreção vaginal que apresenta odor fétido;
  • Dor abdominal.
Papanicolau
O câncer de colo uterino pode ser diagnosticado por métodos como: exame citopatológico do colo do útero; Teste de Schiller; colposcopia e biópsia dirigida. Existem dois tipos desse câncer:
1. Epidermóide: é o tipo mais comum, sendo na maioria das vezes assintomático.
2. Adenocarcinoma: é o tipo menos frequente.
O tratamento é basicamente uma associação entre cirurgia, quimioterapia e radioterapia, porém, depende bastante do quadro do paciente, e também das características do tumor. Quando o tratamento é cirúrgico, retira-se o útero, uma parte (superior) da vagina e alguns linfonodos da região pélvica. Em pacientes mais jovens, caso o câncer não tenha evoluído muito, há a chance de se deixar se preservar os ovários.
A prevenção do câncer de colo do útero é feita através de exames periódicos, como o Papanicolau, onde o médico realiza a coleta de algumas das células uterinas e vaginais, onde posteriormente são examinadas a fim de identificar anormalidades que propiciem o desenvolvimento de um câncer. A prevenção pode ser feita também minimizando os fatores de risco citados no início desse artigo.

Câncer de Bexiga: o que é, causas,

 

Bexiga bexiga é um órgão que se encontra na pélvis, que tem como finalidade armazenar a urina produzida pelos rins e possui uma grande capacidade de expansão. Quando se desenvolvem células malignas em seu interior, ocorre o câncer.
Diversos fatores podem causar o câncer de bexiga, tais como:
  • Cigarro: a fumaça do cigarro contém substâncias cancerígenas, que após absorvidas pelos pulmões, entram na corrente sanguínea. Como os rins filtram o sangue de todo o corpo, eles acabam filtrando essas substâncias, que posteriormente são depositadas na urina, que por sua vez, fica depositada na bexiga. Segundo pesquisas, a bexiga de uma pessoa que fuma em média 10 cigarros por dia, fica exposta 100% do tempo a substâncias cancerígenas.
  • Substâncias Tóxicas: a exposição à substâncias tóxicas diariamente, como por exemplo, no trabalho, como solventes e afins.
  • Infecção por Esquistossomose: a esquistossomose produz uma irritação que se torna crônica na bexiga, posteriormente levando ao câncer.
O câncer de bexiga, geralmente não apresenta sintomatologia, porém, poderão aparecer alguns sintomas como:
  • Sangue na urina;
  • Dor ao urinar;
  • Obstrução do canal urinário, ocasionando a incapacidade de urinar.
Tumor na bexiga
O diagnóstico da doença é feito através de exame microscópio da urina a fim de detectar células anormais, através de tomografia computadorizada, citoscopia e através de ecografia abdominal, que permite detectar, localizar e mensurar células anormais no tecido da bexiga. A maioria dos pacientes que desenvolvem o câncer de bexiga é do sexo masculino, têm em média 60 anos de idade e são fumamntes. É mais comum em pessoas de cor branca, porém, quando adquiridas por pessoas negras, o índice de morte é bem maior que nas brancas.
O tratamento para o câncer de bexiga pode ser feito de quatro formas:
1. Quimioterapia;
2. Radioterapia;
3. Cirurgia
4. Terapia Intravesical, que consiste na introdução, por uma sonda de medicamentos quimioterápicos na bexiga.

Infecção urinária: causas, sintomas e tratamento

Infecção urinária: causas, sintomas e tratamento desta doença

Infecção urinária
Dor, ardência, mau cheiro, coloração alterada, urgência de urinar, sangue na urina e urinar várias vezes e em pouca quantidade. Tudo isso define a infecção urinária, que acontece quando uma bactéria invade o sistema urinário. Quando a bactéria se instala na uretra, se chama uretrite; na bexiga é cistite e nos rins é pielonefrite. Em 85% dos casos, a causadora da doença é a bactéria Escherichia coli, que vive na nossa flora intestinal – e por consequência, no ânus e seus arredores –, mas não nos causa dano algum. O único problema que ela trás é quando consegue adentrar o sistema urinário.
Para cada homem com infecção urinária existem 20 mulheres com o mesmo problema. Esta proporção absurda nos deixa claro que as mulheres estão bem mais suscetíveis a esta doença incômoda, graças ao “design” do seu sistema urinário, que facilita o acesso da bactéria. Para começar, a uretra feminina localiza-se bastante próxima do ânus (local de proliferação da bactéria). Seu tamanho, cerca de 3 ou 4 centímetros, é bem menor que a dos homens que ultrapassa os 10 centímetros. Tudo isso deixa as mulheres mais vulneráveis à bactéria.

Fatores que facilitam o desenvolvimento da infecção

  • Estase urinária: quando há uma dificuldade de esvaziamento da bexiga, e a urina fica acumulada por muito tempo;
  • Gravidez: há uma diminuição das defesas da mulher; além disso, durante a gestação há um aumento da progesterona (um dos hormônios femininos), o que causa um relaxamento maior da bexiga e favorece a estase urinária;
  • Hábitos de higiene inadequados;
  • Diabetes;
  • Obstrução urinária: qualquer fator que impeça o fluxo constante de urina, como aumento da próstata, defeitos congênitos, cálculos urinários (“pedra nos rins”), tumores;
  • Corpos estranhos: a inserção de corpos estranhos pode carregar as bactérias para o sistema urinário e servir como local de aderência e proliferação, como sondas;
  • Doenças neurológicas: interferem com os mecanismos de esvaziamento da bexiga, favorecendo a estase de urina;
  • Doenças sexualmente transmissíveis;
  • Infecções ginecológicas.
Quando a infecção acomete os rins, então também pode aparecer vômito, febre, calafrio, náuseas e dor nas costas. A presença desses sintomas deve resultar na procura de um médico. Somente após um exame de urina é que pode ser confirmado que a patologia é uma infecção urinária.

Tratamento

Após analisar o exame de urina e descobrir qual a bactéria causadora da infecção, o médico passará algum antibiótico, que pode ser utilizado por via oral ou venosa, dependendo da bactéria e do nível de proliferação. O período de tratamento com antibiótico vai ser definido pelo médico, e pode durar entre 3 e 14 dias. É importante que se cumpra todo o período de tratamento que o médico mandar, mesmo com o desaparecimento dos sintomas dias antes do prazo. Caso contrário, a infecção pode voltar, e ainda mais forte.

Como prevenir

  • Ingerir bastante líquido (média de 2 litros por dia);
  • Evitar reter a urina;
  • Urinar após relações sexuais;
  • Mulheres limparem-se sempre da frente para trás, após usar o toalete;
  • Lavar a região perianal após as evacuações.

Hipotensão –

Hipotensão – o que é, causas e sintomas desta doença

Hipotensão
Hipotensão é o contrário de hipertensão, nela a pressão arterial fica abaixo do normal, inferior a 105 mmHg e/ou a diastólica inferior a 60 mmHg.
É importante lembrar que uma pressão suficiente para que o oxigênio e os nutrientes sejam fornecidos a todos os tecidos é algo fundamental para a vida.
A hipotensão pode significar a manifestação de alguma enfermidade, para tal confirmação o melhor é consultar um médico.
Os principais sintomas são: tontura, mal-estar, palidez, sensação de cansaço, escurecimento da visão, enjôo, etc. A redução do fluxo sangüíneo leva à deficiência de sangue no cérebro, dessa forma, a pessoa pode desmaiar. Quando a situação de pressão baixa é mais grave, é denominada de choque. Nesse caso podem ocorrer manifestações muito sérias, podendo até mesmo causar a morte.
As causas desta doença podem ser: Calor, mudanças bruscas de posição, hemorragias, envenenamento, intoxicações severas, desidratações e reação alérgicas.
A recomendação dada em casos de hipotensão é procurar orientação médica, principalmente se esses sintomas forem freqüentes. Uma medida caseira e equivocada de tentar elevar a pressão sanguínea é a ingestão de sal, entretanto, esse é um diagnóstico errado, podendo até mesmo ser perigoso.
ATENÇÃO:
Declinamos toda e qualquer responsabilidade legal advinda da utilização das informações acessadas através do site Blogodorium.net, o qual tem por objetivo a informação, divulgação e educação acerca de temas médicos. Tais informações não deverão, de forma alguma, ser utilizadas como substituto para o diagnóstico médico ou tratamento de qualquer doença sem antes consultar um médico.

que é Psoríase? Artrite – o que é? como aliviar

que é Psoríase? Informações sobre tipos desta doença
Psoridíase
O que é a Psoríase?
A psoríase é uma doença que afeta a pele. Ela e incurável, porém não contagiosa, sendo hereditariamente transmissível.
A pele fica com inflamações, ou ate mesmo placas avermelhadas que se descamam.
Pode surgir nos cotovelos, joelhos e no couro cabeludo.
Homens e mulheres são atingidos da mesma forma, na faixa etária entre 20 e 40 anos, podendo surgir em qualquer fase da vida, principalmente em pessoas de pele branca, sendo rara em índios, asiáticos, negros e não existe em esquimós.
Tipos de Psoríase:
Psoríase vulgar: surgem lesões em formas de placas avermelhadas que atacem joelhos, cotovelos e couro cabeludo.
Psoríase Gutata: são pequenas leões em forma de gotas que surgem no tronco, nas coxas, nos braços, no ombros e próximo do quadril.
Psoríase ungueal: aparecem manchas nas mãos.
Psoríase Artropática: quando ocorre o comprometimento das articulações nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, onde ocorre à deformação dos dedos.
Eritrodérmica Psoríase: são lesões que estão espalhadas em de 75% do corpo.
Psoríase palmo-plantar: são lesões em forma de fissuras nas palmas das mãos dos pés.
Psoríase Invertida: são lesões de aspecto úmido que se localizam em Regiões com dobras como áreas genitais, braços e joelhos.
ATENÇÃO:

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Artrite – o que é? como aliviar as dores desta doença?

artrose
O que é artrite?
Artrite são inflamações que ocorrem nas articulações de nosso corpo. Elas podem ocorrer de vez em quando ou serem freqüentes.
Procure um médico se sentir algum dos seguintes sintomas:
  • dor recorrente ou sensibilidade nas articulações;
  • rigidez matinal;
  • incapacidade de movimentar uma articulação normalmente;
  • pele avermelhada e brilhante sobre uma articulação anormalmente quente;
  • perda inexplicada de peso;
  • fraqueza combinada com dores articulares.
Um dos tipos mais conhecidas de arrite é a osteoartrite. Uma forma desta doença que ataca principalmente as pessoas cima da meia-idade, e que ocorre por causa do desgaste das articulações.
A artrite ataca principalmente as regiões dos dedos, dos joelhos, da coluna vertebral e, em casos mais graves ocorre uma deterioração em torno dos músculos afetados por ela.
No tratamento para a osteoartrite – ou artrose, outra nome que designa a mesma doença - normalmente os médicos indicam:
  • uso de analgésicos para alivio das dores;
  • a prática de exercícios para manter a flexibilidade e criar força para as articulações;
  • dieta para os pacientes com sobrepeso;
  • eles também sempre indicam: sentar-se sempre com a coluna reta, evitar subir e descer escadas e conservar a perna levantada se a afecção for no joelho.
Outra variação da artrite chama-se artrite reumática. Ela ataca principalmente as mulheres, atingindo as áreas dos dedos, punhos, joelhos, tornozelos e cotovelos.
A artrite reumática não é tão comum quanto a osteoartrite, porém mesmo assim deixa muitas mulheres em alerta.
Rigidez matinal das articulações é um sintoma característico. Havendo suspeitas de ocorrência desta doença, deve-se consultar um médico.
ATENÇÃO:
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Ossos do corpo humano: nomes e imagens Anatomia do joelho – ossos, articulações e tipos de lesões

Os ossos são órgãos formados pelo tecido conjuntivo, que dispostos entre si compõem o esqueleto, estrutura localizada em animais vertebrados formada de 206 ossos (no homem), que tem como função inicial, sustentar os músculos e órgãos do corpo.
Suas funções “secundárias” envolvem o movimento e a proteção do corpo, já que o esqueleto possui certa mecânica, onde ossos, juntas e cartilagem realizam movimentos que geram a deslocação. Os músculos sem os ossos não teriam moldes e a estrutura estaria insustentável. Os ossos também têm função armazenadora de minerais, onde todo o cálcio e fósforo absorvido pelo corpo ficam guardados em suas estruturas, além da medula óssea que realiza a renovação de células da corrente sanguínea. No interior dos ossos encontramos a matriz óssea, substância parte orgânica constituído por colágeno, o que confere a resistência ao osso, e inorgânica que se constitui dos minerais, estruturando a física rígida.
Suas dimensões são variadas e há particularidade entre o esqueleto masculino e feminino, pois o corpo da mulher precisa de capacidade para conceber um bebê, além de dar a luz. A formação dos ossos dá-se pelo processo de ossificação de forma interna, nas membranas do tecido conjuntivo, ou externa, onde há formação sobre a cartilagem.
Os diversos tamanhos e formas dos ossos formam o esqueleto, que ainda pode ser dividido em duas partes funcionais:
  • Esqueleto axial – onde se encontram os ossos da cabeça, pescoço e tronco.
  • Esqueleto apendicular – membros superiores e inferiores respectivamente.

Ossos e suas classes

Discriminando os ossos por seu formato e comprimento, podemos classificar os ossos das determinadas partes do esqueleto como:
  • Longos: caracterizados pelo comprimento maior que o seu diâmetro e extremidades chamadas de epífises distal e proximal, sendo o osso toda uma diáfise, ainda possuindo uma parcela de tecido ósseo entre ambas, chamada metáfise. Ex: Fêmur, tíbia, rádio, ulna.
  • Curtos: possui dimensões proporcionais e são esponjosos. Ex: Calcâneo, tarsos e carpos.
  • Sesamoides: variam de tamanho e número, são presentes no interior dos tendões. Ex: Patela.
  • Laminares: paralelos e compactos, quase achatados. Ex: Escápula, ilíaco, costelas.
  • Irregulares: não há padrão nas dimensões. Ex: Vértebras.
  • Pneumáticos: encontrados no crânio, são ocos e suas cavidades possuem ar e muco. Ex: Esfenoide.
  • Alongados: longos, mas de diâmetro pequeno, quase achatado e não têm ponto central. Ex: Costelas.
  • Suturais: pequenos e localizados em articulações, variando do corpo de cada indivíduo.

Confira imagens e informações (nomes) dos ossos mais importantes do corpo humano

Esqueleto humano
Esqueleto humano

Informações dos ossos do crânio
Informações dos ossos do crânio

Informações dos ossos do braço e da perna
Informações dos ossos do braço e da perna

Informações dos ossos da mão
Informações dos ossos da mão

Informações dos ossos do pé
Informações dos ossos do péAnatomia do joelho – ossos, articulações e tipos de lesõesjoelho
Anatomia do joelho.
Um dos membros mais expostos a lesões do corpo de um atleta é sem dúvida o joelho.
Isto, pois na maioria dos esportes ocorre o impacto sobre os mesmos, o que danifica seus componentes, como o menisco.
Além do impacto, existe o risco das torções, muito comum no futebol, onde ligamentos são totalmente rompidos.
Forçar demasiadamente os joelhos pode gerar dores, desgaste, problemas na hora de andar e etc.
Composição total do joelho
O joelho é formado na sua parte superior pelo fêmur (osso da coxa) que roda sobre a tíbia (osso da perna). Na parte anterior existe um osso arredondado, palpável chamado patela (rótula). Este desliza dentro de um sulco na porção anterior e inferior do fêmur. Grandes ligamentos unem o fêmur e a tíbia para promover estabilidade, enquanto longos músculos dão força ao joelho. As superfícies articulares, onde estes ossos entram em contato, são cobertas de uma cartilagem especial, chamada de cartilagem articular. Esta cartilagem torna possível o movimento articular. As demais superfícies do joelho são cobertas por uma fina camada de tecido chamado de membrana sinovial. Esta membrana libera líquido um especial que lubrifica a articulação e reduz o atrito próximo de zero em um joelho normal.Normalmente todos estes componentes trabalham em harmonia. Mas doenças ou traumatismos podem romper esta harmonia, resultando em dor, fraqueza muscular e perda de função.
Veja alguns diagnósticos de lesões nos joelhos e seus respectivos tratamentos:
Lesões no menisco:
Os meniscos, que são dois, são discos que servem para absorver os impactos sobrepostos as nossas pernas.
Suas lesões podem ser geradas por traumas (normalmente fruto da prática de esporte, de quedas ou rotações involuntárias do joelho) ou pelo desgaste natural, a artrite, que surge principalmente após os 50 anos.
No caso de dores persistentes é preciso realizar um exame chamado de artroscopia. Tal exame permitirá que o médico visualize todo o joelho e durante o próprio exame retire a parte rompida do menisco. Normalmente a recuperação do paciente se dá em 6 semanas.
Lesões nos ligamentos:
Os ligamentos são estruturas que funcionam também para dar estabilidade à articulação, limitando alguns movimentos e impedindo que os ossos saiam de seu lugar normal.
Tal lesão pode ocorrer juntamente com o rompimento dos meniscos.
A lesão dos ligamentos ocorrem geralmente durante a prática de atividades físicas, quando o pé está fortemente apoiado no chão e a perna sofre uma rotação brusca.
O paciente sente fortes dores e pode mostrar espasmos musculares. Pode ocorrer também a hemartose, que é o derramamento de sangue dentro do espaço da articulação.
O tratamento depende de qual ligamento foi lesado e o qual do trauma, o que pode gerar a necessidade de intervenção cirúrgica para reconstrução dos mesmos.
Após a cirurgia o paciente consegue fazer todos os movimentos normais do joelho.
Deslocamento da patela:
O deslocamento de patela é uma importante causa de hemartose e deve sempre ser pesquisado nos casos de trauma agudo do joelho. Essa lesão ocorre quando o joelho está dobrado e a perna sofre uma força de “rotação para fora”. É mais comum em mulheres, na segunda década de vida.
Existem várias formas de tratamento para essa lesão, incluindo imobilização imediata associada a exercícios para fortalecimento muscular, imobilização com gesso por 6 semanas seguida de reabilitação, cirurgia.
Lesões do tendão muscular:
A ruptura de tendões dos músculos da coxa e da patela pode resultar de uma contração muscular excêntrica, como ocorre, por exemplo, quando um atleta tropeça e tenta não cair.
A ruptura do tendão do músculo quadríceps (músculo da coxa) ocorre mais freqüentemente após os 40 anos de idade. Geralmente, o tendão apresenta algumas alterações degenerativas, o que reforça a hipótese de que tendões normais não se rompem. Raramente, ocorre nos dois membros inferiores. A principal característica é que o paciente não consegue esticar a perna e, quando isso é tentado, observa-se a formação de um “buraco” logo acima da patela. O tratamento é cirúrgico.

A ruptura do tendão da patela ocorre em indivíduos com menos de 40 anos de idade. O paciente não consegue esticar a perna, ativamente. A patela encontra-se deslocada para cima e pode-se sentir um defeito abaixo dela. O tratamento também é cirúrgico.

A verdadeira reforma sanitária

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Concluir a reforma sanitária em sua concepção original é um dever do Estado que não pode mais ser protelado 

A REFORMA sanitária brasileira nasceu da luta contra a ditadura, estruturou-se nas comunidades, nos serviços de saúde, nos sindicatos e nas universidades e resultou no pacto social estampado na Constituição Federal: a saúde como direito do cidadão e dever do Estado.
No artigo "A segunda reforma sanitária" ("Tendências/ Debates", 20/7), o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, faz uma releitura deformada dessa grande conquista da população. 
Ao alegar dificuldades "insuperáveis" do SUS (Sistema Único de Saúde), desfia saídas que vão da sugestão simplista de remunerar médicos por produtividade até a defesa enigmática de um "novo arcabouço institucional e legal" para a assistência farmacêutica, passando pela sublimação das organizações sociais como modelo de gestão. 
Mais espantosa que tudo, porém, é a proposta de livrar as empresas de planos de saúde da cobertura de determinados procedimentos de urgência e alta complexidade em troca de uma contribuição para o SUS. 
Embora seu raciocínio tortuoso afirme o contrário, é o sistema público que passaria, com isso, à posição complementar. Sem garantias de ressarcimento, o SUS aliviaria de vez os planos privados do ônus de tratar doenças não lucrativas. 
Alheio à universalidade e à equidade, esteios do SUS incompatíveis com a atividade mercantil, o setor suplementar, ao pagar um "pedágio", ficaria desobrigado também do atendimento integral. 
Os planos de saúde sempre empurraram doentes e idosos para o SUS, lucram com o dinheiro público destinado ao financiamento de planos privados para o funcionalismo e ainda recebem subsídios indiretos, como a dedução, no Imposto de Renda, dos gastos com assistência suplementar. 
O SUS foi inscrito na seguridade social para, com a assistência social e a Previdência, garantir condições de igualdade aos cidadãos por meio de sistemas universais, públicos e financiados por toda a sociedade. Até agora, o parasitismo do privado sobre o público só gerou injustiças no acesso à saúde. 
Não há o que inventar. A democratização por meio do controle social e a subordinação da saúde, por ser de relevância pública, à autoridade descentralizada são princípios muito caros à sobrevivência do SUS. Longe disso, há gestores que se omitem, ao dificultar a participação popular, ao restringir o financiamento, ao permitir a expansão do setor privado em áreas que são estritamente públicas. 
A sociedade brasileira investiu trabalho e esperança na construção de um sistema de saúde para todos. Mesmo emparedado, o SUS demonstra a todo tempo que é viável - vejam-se os programas nacionais de imunização, Aids e transplantes. 
As falhas do Sistema Único de Saúde não serão resolvidas com a retórica de gestores que nem sequer dominam as condições para implementar as mudanças que defendem. 
O reconhecimento dos avanços não pode esconder a indignação. Mesmo no Estado mais rico do país, a população sofre sem saber onde, em que condições será assistida ou quanto tempo tardará o atendimento. 
Não é preciso uma segunda reforma sanitária para que os serviços do SUS passem a funcionar como uma rede integrada, com porta de entrada única. 
É fácil arvorar-se em alternativa do futuro, supondo que tudo o que veio antes estava errado. 
Difícil é dar cabo das mazelas do presente, como a dificuldade dos pacientes de acessar medicamentos e exames, os desvios de dinheiro público para hospitais lucrativos considerados filantrópicos, a manutenção da dupla porta de entrada, do atendimento a convênios e particulares em hospitais universitários do SUS, as más condições de trabalho e os salários aviltados dos profissionais de saúde, a utilização de cargos de direção e setores de compras do SUS como moeda política, o que tantas vezes leva à corrupção, drena recursos escassos e compromete a qualidade dos serviços. 
Concluir a reforma sanitária em sua concepção original e superar o abismo entre o direito à saúde vigente e o direito vivido são deveres do Estado que não podem mais ser protelados. Para isso, é preciso estabelecer responsabilidades sanitárias claras, assim como mecanismos legais de punição de gestores e governos diante de metas não cumpridas e da desobediência aos preceitos constitucionais.